Helter Skelter... ou ainda sobre o sadismo.

Cara, aí vai algo que eu nunca fiz, botar algo "pessoal" em meus textos longos. É sério, pois lembrem-se o que o profeta disse: Narrador não é autor.

Lá vai: Eu, Joana, 15, moradora de uma pequena cidade, tive, um dia, a infeliz idéia de mudar meu nome no Orkut. Quem viu sabe, foram muitos, Organela, Ácido Ribonucléico, Karma Killer, Chapeleira Louca, até que, outra vez iluminada pela luz da demência, resolvi sem delongas colocar uma música. O que mais tarde significaria que eu assinei minha pena de morte.

As palavras com "H" e "S" surtiriam efeitos que eu, em plena consciência sequer cogitei. Helter Skelter.

Tá, eu sei, tem uma nação que morre de medo dessa frase, o que ela significa e como ela se tornou "popular". Eu inclusa. Não que eu goste de ter um "apelido" que foi escrito em sangue numa parede depois de um massacre, mas cara, nem por isso eu darei uma de Manson de sairei matando a torto e a direito quem eu vir na frente. Saca, os Beatles não falam comigo, eu não tenho grandes problemas psicológicos e eu não vou assassinar pessoas no meu apartamento e escrever mensagens com o sangue delas nas paredes para ficar famosa (N.a.: apesar dessa história ter rendido um filme).

Outro ponto é a delicadeza. Tá, o Paulo foi super simpático comigo, pediu se eu era uma maluca que tinha alguma coisa a ver com Manson e se eu iria, um dia, matá-lo. Mas foi de uma educação imensurável. Sabe aquela história: "Com licença, posso introduzir meu pênis no seu ânus?", tipo bem broxante? Então! (N.a.: Juliana, sem pensamento maldosos) Quer dizer que só porque eu tenho essas palavras no Orkut eu sou paranóica? Tá bom então (Y)

Então, pessoas que vão ao meu Orkut/Msn para falar as coisas que eu já sei, não se preocupem, eu não vou matar você e sua família só porque Lennon quis.